Disponível em: Biblioteca Central de Diadema; Editora Clóe

Resumo: Os mais variados poemas, cada qual ao seu modo singular, abrem pequenos furos no tecido estático da vida cotidiana, extraindo de seu avesso lembranças afetivas de objetos, sensações, reflexões e ideias, que uma vez puxadas para fora pelos seus fios tênues se enlaçam entre si naquilo que poderíamos chamar de bordados do inconsciente. Dessa maneira, os poemas de fios do bordado não soa apenas produto de uma escavação da memória, mas trabalho textual (e aqui toda rememoração da relação entre a atividade de tecer e o ato de escrever sintetizada na ideia de trama-tessitura-texto faz todo sentido) na qual os fios da experiência, amarrados de formas imprevistas, elaboram novas composições do olhar sobre a obra e a vida. Somos convidados a acompanhar esse exercício de leveza e precisão, cada ponto de linha...